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Recentemente um termo ganhou muita repercussão no ambiente escolar e corporativo: a gamificação. Mas afinal, o que é gamificação? Você já ouviu falar? Sabe como essa técnica pode ser aplicada em treinamentos?
A gamificação consiste na utilização de técnicas de jogos, como competição, regras, níveis, premiações e desafios, porém com o objetivo de propiciar a motivação das pessoas que estão engajadas em uma determinada atividade, que pode ser um treinamento.
Dependendo do tema do treinamento a parte prática é possível apenas quando o participante sai da sala de aula. Além disso a personalização nos games facilita o aprendizado individualizado. Aliando teoria e prática o jogador/aluno pode vivenciar situações reais onde precisa tomar decisões rápidas e coerentes com os desafios propostos.
Os jogos podem ser digitais ou analógicos, como os famosos jogos de tabuleiro, podem ser competitivos ou cooperativos (se o objetivo for o trabalho em equipe, por exemplo). Além de exercitar a teoria do treinamento convencional e proporcionar a prática simulada, o jogo permite exercitar algumas habilidades como raciocínio, memória, confiança e responsabilidade, entre outras.
A popularidade dos games aumenta a cada ano. Crianças, jovens e adultos jogam, não há impedimentos no que diz respeito a idade. Treinamentos muito técnicos, como os de Segurança do Trabalho, podem ganhar interatividade com a gamificação. Além de trabalhar o conteúdo das normas regulamentadoras, com a gamificação é possível criar situações onde o aluno possa praticar virtualmente, esclarecendo dúvidas e prevendo problemas que podem acontecer na vida real.
Empresas de grande porte como Coca Cola, IBM e os bancos Itaú e Bradesco já usam a gamificação em seus treinamentos. Outras empresas por desconhecimento, ou pelo investimento necessário ainda não utilizam, mas esse cenário pode mudar.
De acordo com o site Marketing e Games, “até 2020, 85% das grandes organizações mundiais terão elementos de gamificação em suas operações. Estima-se que o investimento em gamificação corporativa atingirá cerca de US$ 5 bilhões até 2018”. A tendência é que essa técnica seja ainda mais disseminada no contexto corporativo e que sua aplicação prática seja realidade em treinamentos de diversas áreas, devido as suas vantagens.
É preciso calma! Os objetivos de aprendizagem precisam ser bem definidos e perceptíveis durante o treinamento por games. A sinergia entre o desenvolvedor dos jogos, empresa e recursos humanos precisa transparecer no planejamento. Caso contrário, perdem a intenção inicial de conhecimento e prática e tornam-se apenas lúdicos.
Agora que você leu um pouco sobre, o que acha de aprofundar seus estudos? Para quem trabalha com treinamentos, já pensou como pode inserir a gamificação no processo de aprendizagem?
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