Pular para o conteúdo principal

A Gamificação nos Treinamentos

Fonte: ensinoip.com.br
Recentemente um termo ganhou muita repercussão no ambiente escolar e corporativo: a gamificação. Mas afinal, o que é gamificação? Você já ouviu falar? Sabe como essa técnica pode ser aplicada em treinamentos?
A gamificação consiste na utilização de técnicas de jogos, como competição, regras, níveis, premiações e desafios, porém com o objetivo de propiciar a motivação das pessoas que estão engajadas em uma determinada atividade, que pode ser um treinamento.
Dependendo do tema do treinamento a parte prática é possível apenas quando o participante sai da sala de aula. Além disso a personalização nos games facilita o aprendizado individualizado. Aliando teoria e prática o jogador/aluno pode vivenciar situações reais onde precisa tomar decisões rápidas e coerentes com os desafios propostos.
Os jogos podem ser digitais ou analógicos, como os famosos jogos de tabuleiro, podem ser competitivos ou cooperativos (se o objetivo for o trabalho em equipe, por exemplo). Além de exercitar a teoria do treinamento convencional e proporcionar a prática simulada, o jogo permite exercitar algumas habilidades como raciocínio, memória, confiança e responsabilidade, entre outras.
A popularidade dos games aumenta a cada ano.  Crianças, jovens e adultos jogam, não há impedimentos no que diz respeito a idade. Treinamentos muito técnicos, como os de Segurança do Trabalho, podem ganhar interatividade com a gamificação. Além de trabalhar o conteúdo das normas regulamentadoras, com a gamificação é possível criar situações onde o aluno possa praticar virtualmente, esclarecendo dúvidas e prevendo problemas que podem acontecer na vida real.
Empresas de grande porte como Coca Cola, IBM e os bancos Itaú e Bradesco já usam a gamificação em seus treinamentos. Outras empresas por desconhecimento, ou pelo investimento necessário ainda não utilizam, mas esse cenário pode mudar.
De acordo com o site Marketing e Games, “até 2020, 85% das grandes organizações mundiais terão elementos de gamificação em suas operações. Estima-se que o investimento em gamificação corporativa atingirá cerca de US$ 5 bilhões até 2018”. A tendência é que essa técnica seja ainda mais disseminada no contexto corporativo e que sua aplicação prática seja realidade em treinamentos de diversas áreas, devido as suas vantagens.
É preciso calma! Os objetivos de aprendizagem precisam ser bem definidos e perceptíveis durante o treinamento por games. A sinergia entre o desenvolvedor dos jogos, empresa e recursos humanos precisa transparecer no planejamento. Caso contrário, perdem a intenção inicial de conhecimento e prática e tornam-se apenas lúdicos.
Agora que você leu um pouco sobre, o que acha de aprofundar seus estudos? Para quem trabalha com treinamentos, já pensou como pode inserir a gamificação no processo de aprendizagem?

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Maquetes: um recurso para apresentação e aprendizagem

Devido aos avanços tecnológicos, acostumamos-nos a assistir apresentações de trabalhos sempre utilizando recursos visuais como o PowerPoint ou mais recentes como o Prezi. Há dez ou vinte anos atrás, usar o PowerPoint para uma apresentação era inovador, hoje em dia nem tanto. Sou apaixonada pelo PowerPoint (e para quem é como eu, indico o site da SOAP) e procuro usá-lo de forma consciente. Ele é uma excelente ferramenta de apoio para as apresentações, mas dependendo do objetivo outros recursos (principalmente físicos) precisam ser utilizados. Lembro que quando era criança (e isso não faz tanto tempo assim...), esses recursos audiovisuais não estavam disponíveis como hoje. O máximo que tínhamos contato com algo do gênero, era quando alguma professora alugava um filme e assistíamos na sala de vídeo ou biblioteca. Usávamos cartolina, papel kraft, tinta, massinhas, canetinha, giz de cera, papel crepom (saudade dos babados feitos na cartolina com esse papel)! Fazíamos maquetes d...

Qual engenharia devo fazer para ser Engenheiro de Segurança do Trabalho?

Antes de responder essa pergunta, torna-se necessário entender quem pode ser Engenheiro de Segurança do Trabalho. Com base na Lei N° 7.410, DE 27 DE NOVEMBRO DE 1985, que dispõe sobre a Especialização de Engenheiros e Arquitetos em Engenharia de Segurança do Trabalho, e também sobre a Profissão do Técnico de Segurança do Trabalho só poderá exercer a especialização o “ Engenheiro ou Arquiteto, portador de certificado de conclusão de curso de especialização em Engenharia de Segurança do Trabalho, a ser ministrado no País, em nível de pós-graduação”. A Resolução nº 1.010, de 2005, amplia esse direito também a agrônomos. Sendo assim, a Lei ressalta que não há uma graduação específica para Engenharia de Segurança, portanto para exercer essa atribuição é necessário realizar uma especialização que irá conferir o título de Engenheiro de Segurança do Trabalho aqueles profissionais que se graduaram em engenharia, arquitetura ou agronomia. (Leia mais sobre o assunto no post sobre a ...

O porquê de existir desse blog

Caro leitor, gostaria de ter a oportunidade de explicar a razão de ser e existir desse blog. Formada em Comunicação Social - Relações Públicas - atualmente trabalho como professora (ministro aulas em cursos técnicos) e ao longo dos três anos que leciono e dos quase cinco anos com contato direto com comunicação , senti a necessidade de criar um blog que pudesse abordar esses dois campos, de maneira que um complete o outro. O assunto não é novo, porém gostaria de abordar diferentes temas nos campos educacionais e também institucionais. Quando pensamos em educação, logo nos vem à mente uma sala de aula com cadeiras, mesas, um quadro e uma professora. Porém, a educação vai muito além dessa sala de aula e é esse “além” que pretendo trabalhar. Hoje trabalho com educação em uma escola técnica, mas tenho contato com diferentes empresas e com diversos públicos de alunos. Alunos que vão desde o ensino médio, que nunca trabalharam, até alunos mais velhos, já com anos de prática e vi...