Convido os leitores a
assistirem o vídeo antes de lerem a publicação.
Não é novidade para ninguém
que as novas tecnologias trouxeram vários benefícios para nossas vidas.
Tornaram processos menos burocráticos e mais ágeis, podemos conversar com
pessoas do outro lado do mundo em tempo real, temos acesso a um banco de dados
de informações sem fim. Tudo o que
procuramos encontramos na web. Ufa! Quantas vantagens! Será possível encontrar
algum ponto contra tanta inovação?
Talvez seja possível se
pensarmos que nos tornamos reféns de tanta tecnologia. Quantos de nós não nos
sentimos “perdidos” sem internet? Celulares, tablets e computadores tornaram-se
extensões de nossos corpos e aonde vamos levamos um deles ou toda a Cia. Por
essa razão, torna-se cada vez mais necessário buscar a melhor maneira de usar
tanta tecnologia, tantos recursos.
Hoje em poucos minutos
podemos realizar uma pesquisa na internet. Antes precisávamos recorrer a
enciclopédias que não conseguiam abordar tudo (também, imaginem o tamanho que
seriam! Lembrando que muitas vezes eram apresentadas em volumes e naquela época
não precisávamos de tantas informações como hoje, diga-se de passagem). Agora encontramos
tutoriais, vídeos e fóruns na internet para dúvidas e em pouco tempo a esclarecemos.
Por outro lado, tenho
notado que poucos alunos conseguem utilizar a internet em prol da educação.
Muitas vezes são exímios usuários, mas apenas de aplicativos sociais.
Apresentam dificuldades para se relacionarem pessoalmente, não conseguem fazer
pesquisas na internet e muitos têm dificuldades na hora de escrever um texto ou
se expressar. Como no vídeo acima, é como se nada ao redor existisse, apenas a
“realidade” proporcionada pelo uso do celular. E o pior, isso também acontece
na sala de aula!
Fonte: Facebook
Quero proporcionar a
reflexão em cima de dois pontos principais nessa história. O primeiro refere-se
ao lado do professor. Várias vezes desejei ter um sistema de bloqueio na sala
de aula, com o qual, qualquer aparelho eletrônico que os alunos portassem,
perderiam o sinal e consequentemente as suas funções tão essências para os
usuários mais fiéis: mensagens de texto, whatsapp e internet (afinal, ter um
celular para conversar em uma ligação hoje em dia é bobagem)! Hoje procuro
chamar a atenção, pois ás vezes os alunos distraem-se e perdem conteúdos
importantes da aula.
O outro lado dessa história
que precisamos analisar é o do próprio aluno. São poucos os que ainda na sala
de aula compreendem a importância de um determinado conteúdo para a profissão que
escolheram. Isso se torna ainda mais difícil em conteúdos como matemática e
ciências, por exemplo, onde os alunos sempre questionam onde irão aplicar essas
matérias. E claro, levando em consideração vários fatores, muitas vezes o
celular desperta mais a atenção do aluno do que a aula.
Mas o que é certo e o que é
errado nessa história? Acredito que nem um nem outro. Prefiro ficar no meio
termo. Não podemos usar tecnologia em tudo, porém podemos usá-la para tornar a
aula mais dinâmica e atrativa. Antes de proibir totalmente, deve-se orientar o
aluno ao uso correto do aparelho e não apenas puni-lo.
#Fica a dica: usar recursos
tecnológicos (inclusive o celular) no planejamento das aulas e nas atividades a
serem desenvolvidas pelos alunos. A tarefa não é fácil, é preciso muita
pesquisa, planejamento e talvez até cursos de capacitação, porém não podemos
continuar em modelos de escolas do século IX, sendo professores do século XX
com alunos do século XXI.
Para fechar o assunto,
convido o leitor a assistir o vídeo “5 anos mudaram tudo” para refletir sobre
as mudanças que ocorreram nos últimos anos devido aos avanços tecnológicos e o
uso cada vez maior de aparelhos eletrônicos e internet.
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